Minicursos de exames avaliativos (Enade e Exames de suficiência)
Esta ação é fundamentada na necessidade de oferecer aos alunos, egressos e estudantes de Ciências Contábeis das universidades alagoanas um plano estratégico que promova reflexões sobre as constantes mudanças no campo contábil, além de proporcionar atualização acerca das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) e demais temas relevantes no curso ou em debate na atualidade. A contabilidade, inserida em um ambiente dinâmico e complexo, exige profissionais atualizados, reflexivos e capacitados. O projeto visa também facilitar a trajetória profissional dos participantes, orientando-os sobre as avaliações realizadas durante o curso e após a graduação, com abordagem prática para a resolução de questões relacionadas aos principais exames da área, como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) e o Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Esses exames avaliam tanto os conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares quanto o desenvolvimento de competências e habilidades essenciais para a formação profissional e a prática contábil. A metodologia utilizada baseia-se na realização de minicursos ministrados pelos próprios alunos, organizados em grupos. Cada aluno escolheu três áreas de maior afinidade, e a distribuição foi realizada de forma justa e democrática: se houvesse mais de quatro alunos interessados em uma mesma área, um sorteio definia os quatro que ficariam na primeira opção, enquanto os demais eram alocados automaticamente em suas segundas ou terceiras escolhas. Assim, todos os alunos trabalharam com disciplinas de maior afinidade, promovendo engajamento e aprendizado eficaz. Os grupos foram responsáveis por preparar videoaulas para todos os tópicos abordados e por resolver questões dos seguintes exames: ENADE 2018 e 2022 e Exame de Suficiência do CFC 2023.1, 2023.2, 2024.1 e 2024.2 (alunos da ACEV de 2024.1); e Exame de Suficiência do CFC 2025.1 (alunos da ACE V de 2025.1). Além disso, os materiais resultantes do projeto, como videoaulas, apresentações em PowerPoint e mapas mentais, serão disponibilizados publicamente no site da FEAC, ampliando o acesso ao conteúdo. As atividades ocorrerão nos turnos da manhã e/ou noite, totalizando uma carga horária de 144 horas. Com isso, o projeto busca preparar os participantes para os desafios do mercado de trabalho, promovendo o aprimoramento técnico, o desenvolvimento de habilidades práticas e reflexivas, e uma integração efetiva ao ambiente profissional contábil. Palavras-Chave: Normas Contábeis, Atualizações, Resolução de Questões, Simulados, ENADE, Exame de Suficiência CFC Justificativa: A saída da Universidade representa, para a maioria dos jovens e adultos, um momento marcante e esperado ao longo da trajetória acadêmica. Contudo, esse processo de transição para o mercado de trabalho é desafiador, exigindo que os futuros profissionais adaptem-se a novos cenários, conciliando as expectativas pessoais e profissionais. Nesse contexto, torna-se essencial oferecer um acolhimento que promova reflexões e debates sobre o cenário contábil, garantindo que os egressos estejam preparados para as demandas do ambiente profissional que os aguarda. Além da qualificação técnica, os egressos do curso de Ciências Contábeis da UFAL precisam desenvolver competências como capacidade de decisão, liderança, diálogo, relacionamento interpessoal e integração com entidades e profissionais da área. Essa formação vai além do aspecto técnico, incluindo uma perspectiva humanista que permita a compreensão do ambiente social, político e cultural, e de como esses fatores influenciam as organizações. Para atuar efetivamente na profissão, esses egressos devem prestar o Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que certifica a aptidão técnica necessária para atuar no mercado, seja em grandes organizações financeiras ou como contadores voltados para o atendimento de pessoas físicas. Paralelamente, os estudantes concluintes enfrentam o desafio do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), que avalia os cursos de graduação quanto aos conteúdos previstos nas diretrizes curriculares e quanto ao desenvolvimento de competências e habilidades fundamentais para a prática profissional. O ENADE, como parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), exige uma análise crítica e reflexiva dos discentes sobre os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, sendo essencial para a prática contábil. Seus resultados também são cruciais para o cálculo dos Indicadores de Qualidade da Educação Superior, impactando diretamente a avaliação dos cursos de graduação no Brasil. Diante disso, este projeto justifica-se pela necessidade de preparar não apenas os concluintes para o ENADE e o Exame de Suficiência do CFC, mas também de oferecer oportunidades de atualização e reflexão aos egressos e estudantes de Ciências Contábeis das universidades alagoanas. A proposta inclui a realização de minicursos ministrados pelos próprios alunos em grupo, abordando temas relacionados às principais áreas da contabilidade e resolvendo questões de exames anteriores, como ENADE 2018 e 2022, e Exame de Suficiência do CFC (2023.1, 2023.2, 2024.1, 2024.2 e 2025.1). Essa metodologia respeita as afinidades dos participantes, garantindo engajamento e aprendizado efetivo. Além disso, a produção de materiais didáticos, como videoaulas, mapas mentais e apresentações em PowerPoint, disponibilizados no site da FEAC, amplia o alcance do projeto, beneficiando estudantes e profissionais da área. Considerando o cenário dinâmico e complexo da contabilidade e a transição vivenciada pelos egressos, esta ação visa não apenas fortalecer a preparação técnica, mas também proporcionar aos participantes uma base sólida para reflexão, adaptação e desenvolvimento no mercado de trabalho, promovendo uma formação integral que os capacite a enfrentar os desafios de uma profissão em constante evolução. Resumo: Esta ação é fundamentada na necessidade de oferecer aos alunos, egressos e estudantes de Ciências Contábeis das universidades alagoanas um plano estratégico que promova reflexões sobre as constantes mudanças no campo contábil, além de proporcionar atualização acerca das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) e demais temas relevantes no curso ou em debate na atualidade. A contabilidade, inserida em um ambiente dinâmico e complexo, exige profissionais atualizados, reflexivos e capacitados. O projeto visa também facilitar a trajetória profissional dos participantes, orientando-os sobre as avaliações realizadas durante o curso e após a graduação, com abordagem prática para a resolução de questões relacionadas aos principais exames da área, como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) e o Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Esses exames avaliam tanto os conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares quanto o desenvolvimento de competências e habilidades essenciais para a formação profissional e a prática contábil. A metodologia utilizada baseia-se na realização de minicursos ministrados pelos próprios alunos, organizados em grupos. Cada aluno escolheu três áreas de maior afinidade, e a distribuição foi realizada de forma justa e democrática: se houvesse mais de quatro alunos interessados em uma mesma área, um sorteio definia os quatro que ficariam na primeira opção, enquanto os demais eram alocados automaticamente em suas segundas ou terceiras escolhas. Assim, todos os alunos trabalharam com disciplinas de maior afinidade, promovendo engajamento e aprendizado eficaz. Os grupos foram responsáveis por preparar videoaulas para todos os tópicos abordados e por resolver questões dos seguintes exames: ENADE 2018 e 2022 e Exame de Suficiência do CFC 2023.1, 2023.2, 2024.1 e 2024.2 (alunos da ACEV de 2024.1); e Exame de Suficiência do CFC 2025.1 (alunos da ACE V de 2025.1). Além disso, os materiais resultantes do projeto, como videoaulas, apresentações em PowerPoint e mapas mentais, serão disponibilizados publicamente no site da FEAC, ampliando o acesso ao conteúdo. As atividades ocorrerão nos turnos da manhã e/ou noite, totalizando uma carga horária de 144 horas. Com isso, o projeto busca preparar os participantes para os desafios do mercado de trabalho, promovendo o aprimoramento técnico, o desenvolvimento de habilidades práticas e reflexivas, e uma integração efetiva ao ambiente profissional contábil. Palavras-Chave: Normas Contábeis, Atualizações, Resolução de Questões, Simulados, ENADE, Exame de Suficiência CFC Metodologia: Metodologia Divisão dos Grupos e Tópicos Os estudantes serão organizados em 10 grupos, sendo cada grupo responsável por abordar e apresentar um tópico específico relacionado às principais áreas da contabilidade. Além de trabalhar os conceitos teóricos, cada grupo será responsável por resolver e explicar questões das provas anteriores de ENADE e Exame de Suficiência do CFC, promovendo uma abordagem prática e integrada. Tópicos dos Grupos em 10 tópicos: 1. CONTABILIDADE BÁSICA E FINANCEIRA Temas Abordados na Apresentação de Contabilidade Básica 1. NBC TG 12 – Ajuste a Valor Presente o Conceitos e aplicação prática em operações a prazo. o Impactos no reconhecimento de receitas e despesas. 2. NBC TG 16 – Estoques o Cálculo do custo das mercadorias vendidas (CMV). o Métodos de avaliação de estoques e ajustes necessários. 3. NBC TG 47 – Receita de Contrato com Clientes o Reconhecimento de receitas e critérios para mensuração. o Ajustes devido a condições contratuais e valores a prazo. 4. Resultado Bruto de Vendas e Custos de Estoques o Cálculo do resultado bruto com base na receita líquida e CMV. o Resolução de questões relacionadas a vendas e custos. 5. Apuração de Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados o Estrutura do balanço patrimonial. o Apuração do resultado do exercício e destinação de lucros (reserva legal e dividendos). 6. Investimentos em Coligadas e Ajustes de Valor Justo o Método de equivalência patrimonial para investimentos. o Ajustes ao valor justo de ativos e passivos adquiridos. 2. CUSTOS E CONTABILIDADE GERENCIAL Temas Abordados na Apresentação de Contabilidade de Custos e Gerencial 1. Conceitos de Contabilidade de Custos o Classificação de custos: diretos, indiretos, fixos e variáveis. o Diferença entre custo, despesa e investimento. 2. Tipos de Custeio o Custeio por Absorção: Apropriação de todos os custos (fixos, variáveis, diretos e indiretos) aos produtos. o Custeio Variável: Apenas os custos variáveis são atribuídos aos produtos. o Custeio Baseado em Atividades (ABC): Alocação de custos indiretos com base nas atividades. o Custeio Padrão: Planejamento e controle com base em custos estimados. 3. Controle e Apuração de Custos o Nomenclaturas de apuração de custos: matéria-prima, mão de obra direta e indireta, custos indiretos de produção. o Equivalente de Produção: Cálculo do custo médio por unidade em processos com produtos em elaboração. 4. Margem de Contribuição e Fator Limitante o Cálculo da margem de contribuição para análise de lucratividade. o Margem de contribuição por fator limitante (ex.: horas-máquina, matéria-prima). 5. Ponto de Equilíbrio o Classificação: Contábil, Financeiro e Econômico. o Fórmulas para calcular o ponto de equilíbrio em quantidade e valor. 6. Custos de Transformação e Produção o Custo Primário, Custo de Produção do Período, e Custos de Transformação. o Cálculo do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV). 7. Margem de Segurança Operacional o Diferença entre receita atual e receita no ponto de equilíbrio. o Análise de riscos e gestão de segurança operacional. 8. Resolução de Questões Práticas o Questões do ENADE e Exame de Suficiência relacionadas a: Alocação de custos e despesas. Apuração de custos em diferentes métodos de custeio. Decisões baseadas na margem de contribuição e ponto de equilíbrio. 3. ÉTICA, LEGISLAÇÃO E PERÍCIA CONTÁBIL Temas Abordados na Apresentação de Ética, Legislação e Perícia Contábil I. Ética e Legislação 1. Código de Ética Profissional do Contador (NBC PG 01) o Deveres do contador: Zelo, diligência, honestidade, capacidade técnica. Respeito aos colegas e à classe profissional. o Vedações: Interpretações tendenciosas. Divulgação inadequada de informações confidenciais. o Penalidades éticas: Advertência reservada e censura pública. 2. NBC PG 100 (R1) o Princípios fundamentais de ética: Integridade, objetividade, competência, zelo profissional, confidencialidade e comportamento profissional. o Ameaças aos princípios éticos: Familiaridade, interesse próprio, autorevisão, intimidação. o Tratamento das ameaças: Identificação, análise e aplicação de salvaguardas. 3. Questões de Exames (ENADE e CFC) o Situações práticas envolvendo conflitos éticos, divulgação de informações, publicidade profissional e responsabilidade do contador. II. Perícia Contábil 1. Definição e Competência o Procedimentos técnico-científicos para subsidiar decisões em litígios. o Competência exclusiva de contadores registrados no CRC. 2. NBC PP 01 (R1) o Habilitação: Certidão de Regularidade Profissional. o Impedimentos e suspeições: Situações de parcialidade ou conflitos de interesse. o Responsabilidade civil e penal do perito. 3. Tipos de Perícia Contábil o Judicial: Sob tutela do Poder Judiciário. o Extrajudicial: Âmbito arbitral, voluntário ou estatal. 4. Procedimentos Periciais o Exame, vistoria, indagação, arbitramento, mensuração, certificação, avaliação e investigação. 5. Honorários Periciais o Critérios de fixação: Relevância, complexidade, prazo. o Possibilidade de liberação de até 50% antes do início dos trabalhos. 6. Laudo e Parecer Pericial Contábil o Documentos técnicos que registram os resultados da perícia. o Conclusões claras e precisas para subsidiar decisões judiciais ou extrajudiciais. III. Questões Práticas Resolvidas 1. Ética e Legislação o Exemplos de dilemas éticos e análise de condutas profissionais. o Impacto da publicidade e da confidencialidade no exercício da profissão. 2. Perícia Contábil o Cálculo de FGTS e INSS em processos trabalhistas. o Análise de casos envolvendo retenção de tributos, transferência de imóveis, e compensação de ganhos de capital. o Procedimentos para elaboração de laudos e pareceres. 4. AUDITORIA CONTÁBIL Temas Abordados na Apresentação de Auditoria 1. Conceitos Gerais de Auditoria • Definição: Obtenção e avaliação de evidências para formar opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis. • Objetivo: Aumentar o grau de confiança dos usuários nas demonstrações contábeis. • Não é objetivo do auditor: o Elaborar demonstrações contábeis. o Garantir a viabilidade futura da entidade. o Atestar eficiência e eficácia. o Identificar fraudes ou erros diretamente. 2. Requisitos Éticos • Princípios Éticos: o Integridade, objetividade, competência, zelo profissional, confidencialidade, comportamento profissional. • Ceticismo Profissional: Reconhecimento de possíveis distorções nas demonstrações contábeis. • Julgamento Profissional: Aplicado ao planejar e executar a auditoria. 3. Tipos de Riscos na Auditoria • Risco de Auditoria: Possibilidade de emitir opinião inadequada sobre demonstrações contábeis. • Risco Inerente: Suscetibilidade da conta ou transação a erros, independentemente de controles internos. • Risco de Controle: Falha nos controles internos em prevenir, detectar ou corrigir erros ou fraudes. • Risco de Detecção: O auditor não identifica erros relevantes durante os procedimentos. • Risco de Distorção Relevante: Risco conjunto do risco inerente e de controle. 4. Procedimentos de Auditoria • Coleta de Evidências: o Inventário físico. o Reconciliação de registros. o Análise de documentos financeiros. • Comunicação de Deficiências (NBC TA 265): o Deficiências significativas no controle interno devem ser reportadas formalmente à administração. 5. Revisão Externa de Qualidade pelos Pares (NBC PA 11) • Objetivo: Garantir que os auditores independentes sigam requisitos técnicos e éticos. • Processo: o Avaliação dos procedimentos de auditoria e controle de qualidade. o Revisores devem ser independentes. 6. Tipos de Opinião de Auditoria • Sem Ressalva (Não Modificada): Demonstrações contábeis adequadas. • Com Ressalva (Modificada): Distorções relevantes, mas não generalizadas. • Adversa: Distorções relevantes e generalizadas. • Abstenção de Opinião: Impossibilidade de obter evidências suficientes. 7. Auditoria Interna e Fraudes • Identificação de irregularidades como desvios de materiais e manipulação de registros. • Procedimentos de detecção: o Inventário físico e reconciliação de registros. o Investigação de inconsistências em documentos financeiros. 8. Padrões e Normas Aplicáveis • NBC TA 200: Objetivos gerais e conduta da auditoria. • NBC TA 500: Evidências de auditoria e testes de controle. • NBC TA 700/705: Tipos de opinião de auditoria. • NBC PO 900: Independência do contador em trabalhos de asseguração. 9. Aplicação Prática e Questões • Exemplos de questões do CFC e ENADE sobre: o Princípios éticos e ceticismo profissional. o Identificação, avaliação e comunicação de riscos e deficiências. o Revisão de lançamentos contábeis e ajustes necessários. o Procedimentos na auditoria interna e externa. 5. CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Temas Abordados na Apresentação de Contabilidade Tributária 1. Tributos e Declarações Acessórias • Competência Tributária: o Imunidade, tipos de tributos e competências definidas no Código Tributário Nacional (CTN). o Declarações acessórias, como SPED, ECD, e ECF. • SPED (Sistema Público de Escrituração Digital): o Escrituração Contábil Digital (ECD): Transmissão digital de livros contábeis (Diário, Razão e Balancetes). o Substituição da DIPJ pela ECF. 2. Apuração do Lucro e Tributos sobre o Lucro • Lucro Presumido: o Percentuais para cálculo do lucro presumido por atividade: 1,6% para venda de combustíveis. 8% para venda de mercadorias. 32% para prestação de serviços. o Cálculo do IRPJ com alíquota básica de 15% e adicional de 10%. • Lucro Real: o Inclusão de receitas tributáveis e exclusão de despesas não dedutíveis. o Aplicação do CPC 32 – Tributos sobre o Lucro. 3. Simples Nacional (Lei Complementar nº 123/2006) • Abrangência: Tributos como IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS, e CPP. • Limite de faturamento: Até R$ 4,8 milhões anuais. • Recolhimento via Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) até o dia 20 do mês subsequente. • Regras específicas para distribuição de lucros. 4. ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) • ICMS Normal: o Apuração do imposto com base na alíquota interna e saldo a recuperar ou recolher. o Procedimentos envolvendo transporte e custos adicionais. 5. ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) • Base de cálculo: Preço do serviço. • Não incide sobre serviços prestados no exterior. • Apuração do ISSQN com alíquota específica por município. 6. CPC 32 – Tributos sobre o Lucro • Imposto Diferido: o Reconhecimento de diferenças temporárias tributáveis e dedutíveis. • Aplicação prática em cálculos de lucro líquido e tributos sobre o lucro. 7. Créditos Tributários • Constituição e Modificação: o Crédito tributário nasce da obrigação principal e possui a mesma natureza. o Modificação ou extinção apenas conforme os casos previstos no CTN. • Extinção e Compensação: o Possibilidade de compensação de débitos dentro de regras específicas. 8. Revisão de Decisões Administrativas • Eficácia Normativa: o Decisões administrativas com efeito normativo entram em vigor 30 dias após a publicação (art. 103, inciso II, do CTN). 9. Questões de Exames ENADE e CFC • Exemplos de questões abordadas: o Apuração de tributos no regime do Lucro Presumido e Real. o Cálculo de ICMS, ISSQN e tributos sobre o lucro. o Aspectos legais e práticos da Lei Complementar nº 123/2006. o Análise de cenários tributários e aplicação de normas contábeis. 6. CONTABILIDADE PÚBLICA Temas Abordados na Apresentação de Contabilidade Pública 1. Receitas Orçamentárias • Classificação das Receitas: o Receitas Correntes: Exemplos incluem receitas patrimoniais e agropecuárias. o Receitas de Capital: Incluem alienação de bens e operações de crédito. • Fundamentação: Lei nº 4.320/1964. 2. Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) • Natureza da Informação: o Controle: Registra atos administrativos com potencial impacto patrimonial (ex.: garantias e compromissos). o Patrimonial: Evidencia o patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas. • Referência: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP). 3. Impactos no Balanço Patrimonial • Contratos futuros (ex.: construção de obras públicas): o Não geram impacto imediato no Balanço Patrimonial, apenas no momento da execução. o Registro inicial como informação de controle. 4. Despesas Orçamentárias • Classificação: o Despesa Corrente: Despesas de custeio e transferências correntes. o Despesa de Capital: Investimentos, inversões financeiras e transferências de capital. • Despesas de Exercícios Anteriores: Gastos não processados no exercício correto. 5. Receita com ou sem Contraprestação • Exemplo: Receita de cessão de espaço público. o Com contraprestação: Houve cobrança pelo uso (ex.: aluguel de espaço para eleições). o Sem contraprestação: Não há cobrança pelo serviço prestado. 6. Demonstrações Contábeis no Setor Público • Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP): o Evidencia as variações patrimoniais aumentativas (VPA) e diminutivas (VPD). o Resultado patrimonial = VPA – VPD. • Reconhecimento de Receita: o Baseado no regime de competência (ex.: lançamento de impostos). 7. Princípios Orçamentários • Principais princípios: o Unidade: Um único orçamento por ente público. o Exclusividade: A LOA não deve incluir dispositivos estranhos à previsão de receita e fixação de despesa (exceto créditos suplementares e operações de crédito). o Universalidade: Todas as receitas e despesas devem estar no orçamento. o Transparência: Clareza e acessibilidade das informações orçamentárias. 8. Classificação de Despesas por Natureza • Estrutura: o Categoria econômica: Corrente ou de capital. o Grupo de natureza da despesa (GND): Ex.: Juros e encargos da dívida. o Elemento de despesa: Ex.: Juros sobre a dívida por contrato. • Exemplo: Pagamento de juros é classificado como Despesa Corrente. 9. Restituição de Receita Orçamentária • Restituição de valores recebidos: o Receita do exercício atual: Dedução de receita. o Receita de exercícios anteriores: Registrada como despesa orçamentária. 10. Sistema de Informação de Custos do Setor Público (SICSP) • Objetivo: Subsidiar decisões (ex.: produzir internamente ou terceirizar). • Informações detalhadas sobre métodos de custeio e critérios de mensuração. 11. Convergência às Normas Internacionais • Benefícios: o Melhor controle do patrimônio público. o Transparência e prestação de contas. o Simplificação e gestão eficiente de recursos públicos. • Campo de aplicação: Administração pública direta e indireta. 7. TEORIA DA CONTABILIDADE E EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO CONTÁBIL Temas Abordados na Apresentação de Teoria da Contabilidade 1. Características Qualitativas da Informação Contábil • Fundamentais: o Relevância: Informações úteis para a tomada de decisão. o Representação Fidedigna: Reflete a realidade econômica de forma completa, neutra e sem erros materiais. • De Melhoria: o Comparabilidade: Comparação entre períodos ou empresas. o Verificabilidade: Observadores independentes chegam a conclusões semelhantes. o Compreensibilidade: Clareza e organização das informações. o Tempestividade: Disponibilidade em tempo hábil para decisões. 2. Princípios Contábeis • Princípio da Entidade: Separação entre patrimônio da entidade e dos sócios. • Princípio da Continuidade: Presunção de que a entidade continuará operando. • Princípio da Competência: Receita e despesa reconhecidas no período em que ocorrem. • Princípio da Prudência: Evitar superavaliação de ativos e receitas ou subavaliação de passivos e despesas. • Princípio do Registro pelo Valor Original: Contabilização pelo valor de aquisição. • Princípio da Oportunidade: Registro tempestivo e confiável. 3. Capital e Patrimônio Líquido • Capital Subscrito: Valor comprometido pelos sócios. • Capital a Integralizar: Parte do capital subscrito ainda não aportada. • Ações em Tesouraria: Reduzem o patrimônio líquido. • Reservas de Lucros: Lucros retidos para reinvestimentos. • Prejuízos Acumulados: Reduzem o patrimônio líquido. 4. Manutenção de Capital • Capital Financeiro: Baseado no valor monetário investido. o Lucro ocorre quando os ativos líquidos no final do período excedem os do início. • Capital Físico: Baseado na capacidade produtiva. o Lucro ocorre quando a capacidade produtiva aumenta ao longo do período. 5. Reconhecimento e Desreconhecimento de Ativos e Passivos • Reconhecimento de Ativos: o Controlado pela entidade devido a eventos passados. o Geração de benefícios econômicos futuros. • Reconhecimento de Passivos: o Obrigação presente devido a eventos passados. o Provável saída de recursos para liquidar a obrigação. • Desreconhecimento: o Ocorre quando o ativo ou passivo não atende mais à definição, como quando um ativo perde potencial econômico. 6. Receitas e Resultados • Receitas: o Aumentos de ativos ou reduções de passivos que aumentam o patrimônio líquido. o Excluem contribuições de sócios. • Exemplos de Receitas: o Ganho em aplicações financeiras; o Transferência de estoques a clientes; o Ganho na venda de imobilizado. • Não são Receitas: o Emissão de debêntures; o Integralização de capital social. 7. Escolas de Pensamento Contábil • Escola Italiana: o Ênfase no método das partidas dobradas e no controle patrimonial. o Foco na contabilidade como sistema de registros. • Escola Norte-Americana: o Foco na utilidade da informação contábil para tomada de decisão. o Desenvolvimento impulsionado pelo mercado financeiro. 8. Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro • Usuários Principais: o Investidores, credores por empréstimos e outros credores. • Objetivo: o Fornecer informações úteis para decisões econômicas. • Limitações: o Nem todas as informações relevantes podem ser incluídas nos relatórios devido ao custo-benefício. 9. Aplicações Práticas em Questões CFC e ENADE • Variações no Patrimônio Líquido: o Lucros, prejuízos, ajustes de avaliação patrimonial, transações com ações em tesouraria. • Reconhecimento de Receitas e Ganhos: o Exemplos de receitas operacionais e não operacionais. • Impacto das Escolas de Pensamento: o Influência da escola italiana e norte-americana na teoria e prática contábil. 8. ESTATÍSTICA APLICADA À CONTABILIDADE Temas Abordados na Apresentação de Estatística 1. Média Aritmética • Média Simples: Soma dos valores dividida pelo número total de elementos. o Fórmula: M=∑xinM = Exemplo: Para os números 2, 4, 6 e 8, a média é: M=2+4+6+8/4=5 Média Ponderada: Soma dos produtos entre cada valor e seu peso, dividida pela soma dos pesos. o Fórmula: Mp=∑(xi⋅pi) / ∑pi 2. Amostragem Estratificada • Divisão da população em estratos homogêneos para garantir representatividade. • Vantagens: o Maior precisão nos resultados. o Comparação eficiente entre grupos. • Desvantagens: o Custo elevado e complexidade. • Passos: 1. Divisão da população em estratos. 2. Determinação do tamanho da amostra por estrato. 3. Seleção aleatória em cada estrato. 4. Combinação dos resultados. 3. Probabilidade • Definições: o Espaço Amostral - ômega (Ω): Conjunto de todos os resultados possíveis. o Evento: Subconjunto do espaço amostral. o Fórmula: P=nº de casos favoráveis / nº de casos possíveis Representação: fração, porcentagem ou número decimal. • Eventos Complementares: Dois eventos são complementares quando, juntos, formam o espaço amostral. • Probabilidade Condicional: Probabilidade de AAA, dado que BBB já ocorreu: P(A∣B) =P(A∩B) / P(B) União de Eventos: P(A∪B) =P(A)+P(B)−P(A∩B) • Interseção de Eventos: P(A∩B) = P(A)⋅P(B) 4. Desvio Padrão • Definição: Medida de dispersão que quantifica o grau de variação dos dados em relação à média. o Fórmula: σ = √[ Σ (xi - μ)² / N ] Onde: • σ (sigma) é o desvio padrão. • Σ (sigma maiúsculo) representa a soma de todos os elementos. • xi é cada valor individual no conjunto de dados. • μ (mu) é a média do conjunto de dados. • N é o número total de elementos no conjunto de dados. Interpretação: o Desvio baixo: Dados próximos da média. o Desvio alto: Dados espalhados em relação à média. 5. R-Quadrado e Regressão Linear • R-Quadrado: o Mede a proporção da variação da variável dependente explicada pelo modelo de regressão. o Intervalo: 0 a 1 (ou 0% a 100%). o Valor próximo de 1: Modelo eficaz. • Regressão Linear: o Modelo que relaciona uma variável dependente (Y) com uma variável independente (X). o Fórmula: Y=a+bX • a: intercepto no eixo Y. • b: inclinação da linha (variação de Y em relação a X). 6. Aplicações Práticas (Exemplos de Questões) • Cálculo da Média Ponderada: o Exemplo: Prazo médio de recebimentos de vendas (Exame CFC). • Probabilidade: o Exemplo: Probabilidade de selecionar itens específicos em auditoria. • Desvio Padrão: o Comparação de dispersão entre empresas (Retorno sobre Patrimônio Líquido). • Regressão Linear: o Análise de lucratividade em função do volume de vendas. 9. ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Temas Abordados na Apresentação de Análise de Investimento 1. Tipos de Investimento • Variável: Retornos não garantidos e sujeitos a flutuações (ex.: ações, fundos de investimento). • Fixo: Retornos previsíveis e estáveis (ex.: títulos públicos, CDBs). • Alternativo: Investimentos não convencionais (ex.: arte, imóveis). 2. Indicadores Financeiros e Tomada de Decisão • ROE (Return on Equity): Mede a rentabilidade do patrimônio líquido. • ROA (Return on Assets): Mede o retorno gerado pelos ativos totais. • ROI (Return on Investment): Mede o retorno obtido sobre o investimento realizado. • Rentabilidade: Relação entre lucro obtido e o capital investido. • Liquidez: Capacidade de converter um ativo em dinheiro sem perda significativa de valor. • Risco: Probabilidade de ocorrer perdas financeiras em um investimento. 3. Diversificação e Carteiras de Investimento • Correlação: o Correlação positiva alta (+1): Os ativos se movem na mesma direção, reduzindo o efeito da diversificação. o Correlação negativa: Os ativos se movem em direções opostas, aumentando o benefício da diversificação. • Matriz de Covariância: Mede como dois ativos se comportam em conjunto em relação à sua média. • Carteira de Risco Mínimo: Formada por ativos com menor correlação negativa e maior eficiência risco-retorno. 4. Métodos de Avaliação de Investimentos • Valor Presente Líquido (VPL): o Mede o valor presente dos fluxos de caixa futuros descontados a uma taxa mínima de atratividade (TMA). o Aceita-se o projeto se o VPL for positivo. • Taxa Interna de Retorno (TIR): o Taxa que iguala o valor presente dos fluxos de caixa ao valor do investimento inicial. o Um projeto é atrativo se a TIR for superior à TMA. • Payback: o Tempo necessário para recuperar o investimento inicial. o Payback descontado: Considera o valor do dinheiro no tempo. 5. Análise de Decisão com Base em Cenários • Uso de probabilidades para diferentes cenários econômicos (ex.: recessão, estabilidade, expansão). • Média Ponderada: Calcula o retorno esperado considerando os pesos de cada cenário. o Fórmula: R=∑(Pi×Ri) Onde Pi é a probabilidade e Ri é o retorno do cenário i. 6. Considerações Éticas e Sustentáveis • Impactos ambientais e sociais devem ser considerados na análise de investimentos. • Exemplo de decisão: o Transferir uma fábrica para um país com legislação ambiental menos rigorosa pode ser financeiramente viável, mas gera problemas éticos e de sustentabilidade. 7. Aplicações Práticas (Exemplos de Questões) 1. Diversificação de Carteiras: o Ativos com correlações negativas maximizam a redução do risco. 2. Escolha de Alternativas: o Considerar indicadores como TIR e VPL ajustados ao risco. 3. Decisão com Base em Risco e Retorno: o Usar matrizes de correlação e covariância para selecionar ativos. 4. Cálculo de Retornos Esperados: o Média ponderada para diferentes cenários econômicos. 5. Indicadores de Avaliação: o Combinação de métricas como VPL, TIR e payback para decisões mais completas. 10. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Temas Abordados na Apresentação de Análise das Demonstrações Contábeis 1. Tipos de Análise Contábil • Análise Vertical: o Mostra a representatividade de cada item em relação a um total em uma demonstração contábil. o Exemplo: Percentual de ativo circulante sobre o total de ativos. • Análise Horizontal: o Compara valores de um mesmo item em diferentes períodos, medindo variações. o Exemplo: Crescimento do passivo entre dois exercícios. • Análise por Indicadores: o Usa índices financeiros para avaliar aspectos como liquidez, rentabilidade e endividamento. 2. Indicadores de Liquidez • Liquidez Corrente: o Relação entre o ativo circulante e o passivo circulante. o Fórmula: Liquidez Corrente=Ativo Circulante/Passivo Circulante • Liquidez Seca: o Exclui os estoques do ativo circulante. o Fórmula: Liquidez Seca=Ativo Circulante−Estoques/Passivo Circulante • Liquidez Imediata: o Considera apenas as disponibilidades (caixa e equivalentes). o Fórmula: Liquidez Imediata=Disponibilidades/Passivo Circulante • Liquidez Geral: o Inclui também o realizável a longo prazo e dívidas de longo prazo. o Fórmula: Liquidez Geral=Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo/Passivo Circulante+ Passivo Não Circulante 3. Índices de Endividamento • Endividamento Geral: o Mede a proporção de recursos de terceiros em relação ao total de ativos. o Fórmula: Endividamento Geral= Passivo Circulante+ Passivo Não Circulante/ Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo Grau de Endividamento: o Relação entre o passivo total e o patrimônio líquido. o Fórmula: Grau de Endividamento= Passivo Circulante+ Passivo Não Circulante / Patrimônio Liquido • Composição do Endividamento: o Percentual de passivo circulante em relação ao passivo total. o Fórmula: Composição do Endividamento=Passivo Circulante / Passivo Total 4. Indicadores de Rentabilidade • Margem Líquida: o Relação entre o lucro líquido e a receita líquida. o Fórmula: Margem Liquida=Lucro Líquido / Receita Liquida • Retorno sobre o Ativo (ROA): o Mede a eficiência da empresa em gerar lucros com seus ativos. o Fórmula: ROA=Lucro Liquido/Ativo Total • Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE): o Mede a rentabilidade do capital próprio investido. o Fórmula: ROE= Lucro Líquido / Patrimônio Liquido 5. Ciclos Operacional e Financeiro • Ciclo Operacional (CO): o Tempo total para transformar estoques em vendas e receber dos clientes. o Fórmula: CO=Prazo Médio de Estocagem (PME) + Prazo Médio de Recebimento (PMR) • Ciclo Financeiro (CF): o Tempo entre o pagamento de fornecedores e o recebimento das vendas. o Fórmula: CF= CO - Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMP)CF 6. Alavancagem Financeira • Definição: o Uso de capital de terceiros para aumentar o retorno sobre o patrimônio líquido. • Fórmula de Alavancagem Financeira (GAF): GAF= (ROA−Custo da Dívida) × Capital de Terceiros / Patrimônio Liquido o Alavancagem positiva: ROA > custo da dívida. o Alavancagem negativa: ROA < custo da dívida. Existem outras fórmulas o GAF. Exemplo: GAF = LAJIR / LAIR Onde: • GAF: Grau de Alavancagem Financeira. • LAJIR: Lucro Antes dos Juros e Imposto de Renda. • LAIR: Lucro Antes do Imposto de Renda. 7. Aplicações Práticas em Questões 1. Liquidez Corrente: o Interpretar se a empresa tem capacidade de pagar dívidas de curto prazo. 2. Ciclo Financeiro: o Ciclo negativo é favorável, pois indica que a empresa recebe antes de pagar fornecedores. 3. Endividamento Geral: o Avaliar o nível de recursos de terceiros utilizados. 4. Rentabilidade: o Analisar o desempenho econômico da empresa em relação a vendas, ativos e patrimônio. Funcionamento • Divisão em Grupos: Cada grupo será responsável por um dos tópicos acima, desenvolvendo os materiais teóricos e resolvendo questões relacionadas às provas do ENADE (2018 e 2022) e do Exame de Suficiência do CFC (2023.1, 2023.2, 2024.1, 2024.2 e 2025.1). • Produção de Materiais Didáticos: Cada grupo elaborará mapas mentais, resumos, apresentações (PowerPoint, Word e PDF) e videoaulas sobre o tema. • Resolução de Questões: O grupo explicará detalhadamente todas as questões, abordando tanto as respostas corretas quanto os itens incorretos. • Disponibilização no Site da FEAC: Todos os materiais serão disponibilizados para acesso público, ampliando o impacto do projeto. Essa divisão temática garante que os participantes desenvolvam especialização nos tópicos abordados, promovendo aprendizado colaborativo e engajamento ativo no programa. Referências: CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). Exame de Suficiência. Disponível em: https://cfc.org.br/category/exame-de-suficiencia-anteriores/. Acesso em 25 jul. 2025. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEAC). Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis - Bacharelado. Maceió: UFAL, 2019. Disponível em: https://feac.ufal.br/pt-br/graduacao/contabilidade/documentos/projeto-pedagogico-do-curso-ppc/projeto-pedagogico-a-partir-de-2021.pdf/view. Acesso em: 10 out. 2024. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL). Pró-Reitoria de Extensão. Instrução Normativa PROEX Nº 01/2021. Dispõe sobre os procedimentos para implantação da extensão como componente curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da Ufal. Maceió: UFAL, 2021b. Disponível em: https://ufal.br/ufal/extensao/documentos/in-proex-04-2021.pdf. Acesso em: 10 out. 2024. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL). Secretaria Executiva dos Conselhos Superiores (GR/UFAL). Resolução Nº 04/2018 CONSUNI/UFAL, de 19 de fevereiro de 2018. Regulamenta as ações de extensão como componente curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da UFAL. Maceió: UFAL, 2018. Disponível em: https://ufal.br/resolucoes/2019/rco-n-34-de-25-06-2019.pdf. Acesso em: 10 out. 2024. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (UFS). Ciências Sociais Aplicadas. Provas do Curso de Ciências Contábeis. Provas, gabaritos e padrões de respostas da parte discursiva. 14 de junho de 2022. Disponível em: https://ccsa.ufs.br/conteudo/69728-provas-do-curso-de-ciencias-contabeis. Acesso em 25 jul. 2025.
https://feac.ufal.br/pt-br/graduacao/contabilidade/extensao/atualizacao-contabil-continuada-minicursos-de-exames-avaliativos-enade-e-exames-de-suficiencia
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Minicursos de exames avaliativos (Enade e Exames de suficiência)
Esta ação é fundamentada na necessidade de oferecer aos alunos, egressos e estudantes de Ciências Contábeis das universidades alagoanas um plano estratégico que promova reflexões sobre as constantes mudanças no campo contábil, além de proporcionar atualização acerca das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) e demais temas relevantes no curso ou em debate na atualidade. A contabilidade, inserida em um ambiente dinâmico e complexo, exige profissionais atualizados, reflexivos e capacitados. O projeto visa também facilitar a trajetória profissional dos participantes, orientando-os sobre as avaliações realizadas durante o curso e após a graduação, com abordagem prática para a resolução de questões relacionadas aos principais exames da área, como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) e o Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Esses exames avaliam tanto os conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares quanto o desenvolvimento de competências e habilidades essenciais para a formação profissional e a prática contábil. A metodologia utilizada baseia-se na realização de minicursos ministrados pelos próprios alunos, organizados em grupos. Cada aluno escolheu três áreas de maior afinidade, e a distribuição foi realizada de forma justa e democrática: se houvesse mais de quatro alunos interessados em uma mesma área, um sorteio definia os quatro que ficariam na primeira opção, enquanto os demais eram alocados automaticamente em suas segundas ou terceiras escolhas. Assim, todos os alunos trabalharam com disciplinas de maior afinidade, promovendo engajamento e aprendizado eficaz. Os grupos foram responsáveis por preparar videoaulas para todos os tópicos abordados e por resolver questões dos seguintes exames: ENADE 2018 e 2022 e Exame de Suficiência do CFC 2023.1, 2023.2, 2024.1 e 2024.2 (alunos da ACEV de 2024.1); e Exame de Suficiência do CFC 2025.1 (alunos da ACE V de 2025.1). Além disso, os materiais resultantes do projeto, como videoaulas, apresentações em PowerPoint e mapas mentais, serão disponibilizados publicamente no site da FEAC, ampliando o acesso ao conteúdo. As atividades ocorrerão nos turnos da manhã e/ou noite, totalizando uma carga horária de 144 horas. Com isso, o projeto busca preparar os participantes para os desafios do mercado de trabalho, promovendo o aprimoramento técnico, o desenvolvimento de habilidades práticas e reflexivas, e uma integração efetiva ao ambiente profissional contábil. Palavras-Chave: Normas Contábeis, Atualizações, Resolução de Questões, Simulados, ENADE, Exame de Suficiência CFC Justificativa: A saída da Universidade representa, para a maioria dos jovens e adultos, um momento marcante e esperado ao longo da trajetória acadêmica. Contudo, esse processo de transição para o mercado de trabalho é desafiador, exigindo que os futuros profissionais adaptem-se a novos cenários, conciliando as expectativas pessoais e profissionais. Nesse contexto, torna-se essencial oferecer um acolhimento que promova reflexões e debates sobre o cenário contábil, garantindo que os egressos estejam preparados para as demandas do ambiente profissional que os aguarda. Além da qualificação técnica, os egressos do curso de Ciências Contábeis da UFAL precisam desenvolver competências como capacidade de decisão, liderança, diálogo, relacionamento interpessoal e integração com entidades e profissionais da área. Essa formação vai além do aspecto técnico, incluindo uma perspectiva humanista que permita a compreensão do ambiente social, político e cultural, e de como esses fatores influenciam as organizações. Para atuar efetivamente na profissão, esses egressos devem prestar o Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que certifica a aptidão técnica necessária para atuar no mercado, seja em grandes organizações financeiras ou como contadores voltados para o atendimento de pessoas físicas. Paralelamente, os estudantes concluintes enfrentam o desafio do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), que avalia os cursos de graduação quanto aos conteúdos previstos nas diretrizes curriculares e quanto ao desenvolvimento de competências e habilidades fundamentais para a prática profissional. O ENADE, como parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), exige uma análise crítica e reflexiva dos discentes sobre os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, sendo essencial para a prática contábil. Seus resultados também são cruciais para o cálculo dos Indicadores de Qualidade da Educação Superior, impactando diretamente a avaliação dos cursos de graduação no Brasil. Diante disso, este projeto justifica-se pela necessidade de preparar não apenas os concluintes para o ENADE e o Exame de Suficiência do CFC, mas também de oferecer oportunidades de atualização e reflexão aos egressos e estudantes de Ciências Contábeis das universidades alagoanas. A proposta inclui a realização de minicursos ministrados pelos próprios alunos em grupo, abordando temas relacionados às principais áreas da contabilidade e resolvendo questões de exames anteriores, como ENADE 2018 e 2022, e Exame de Suficiência do CFC (2023.1, 2023.2, 2024.1, 2024.2 e 2025.1). Essa metodologia respeita as afinidades dos participantes, garantindo engajamento e aprendizado efetivo. Além disso, a produção de materiais didáticos, como videoaulas, mapas mentais e apresentações em PowerPoint, disponibilizados no site da FEAC, amplia o alcance do projeto, beneficiando estudantes e profissionais da área. Considerando o cenário dinâmico e complexo da contabilidade e a transição vivenciada pelos egressos, esta ação visa não apenas fortalecer a preparação técnica, mas também proporcionar aos participantes uma base sólida para reflexão, adaptação e desenvolvimento no mercado de trabalho, promovendo uma formação integral que os capacite a enfrentar os desafios de uma profissão em constante evolução. Resumo: Esta ação é fundamentada na necessidade de oferecer aos alunos, egressos e estudantes de Ciências Contábeis das universidades alagoanas um plano estratégico que promova reflexões sobre as constantes mudanças no campo contábil, além de proporcionar atualização acerca das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) e demais temas relevantes no curso ou em debate na atualidade. A contabilidade, inserida em um ambiente dinâmico e complexo, exige profissionais atualizados, reflexivos e capacitados. O projeto visa também facilitar a trajetória profissional dos participantes, orientando-os sobre as avaliações realizadas durante o curso e após a graduação, com abordagem prática para a resolução de questões relacionadas aos principais exames da área, como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) e o Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Esses exames avaliam tanto os conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares quanto o desenvolvimento de competências e habilidades essenciais para a formação profissional e a prática contábil. A metodologia utilizada baseia-se na realização de minicursos ministrados pelos próprios alunos, organizados em grupos. Cada aluno escolheu três áreas de maior afinidade, e a distribuição foi realizada de forma justa e democrática: se houvesse mais de quatro alunos interessados em uma mesma área, um sorteio definia os quatro que ficariam na primeira opção, enquanto os demais eram alocados automaticamente em suas segundas ou terceiras escolhas. Assim, todos os alunos trabalharam com disciplinas de maior afinidade, promovendo engajamento e aprendizado eficaz. Os grupos foram responsáveis por preparar videoaulas para todos os tópicos abordados e por resolver questões dos seguintes exames: ENADE 2018 e 2022 e Exame de Suficiência do CFC 2023.1, 2023.2, 2024.1 e 2024.2 (alunos da ACEV de 2024.1); e Exame de Suficiência do CFC 2025.1 (alunos da ACE V de 2025.1). Além disso, os materiais resultantes do projeto, como videoaulas, apresentações em PowerPoint e mapas mentais, serão disponibilizados publicamente no site da FEAC, ampliando o acesso ao conteúdo. As atividades ocorrerão nos turnos da manhã e/ou noite, totalizando uma carga horária de 144 horas. Com isso, o projeto busca preparar os participantes para os desafios do mercado de trabalho, promovendo o aprimoramento técnico, o desenvolvimento de habilidades práticas e reflexivas, e uma integração efetiva ao ambiente profissional contábil. Palavras-Chave: Normas Contábeis, Atualizações, Resolução de Questões, Simulados, ENADE, Exame de Suficiência CFC Metodologia: Metodologia Divisão dos Grupos e Tópicos Os estudantes serão organizados em 10 grupos, sendo cada grupo responsável por abordar e apresentar um tópico específico relacionado às principais áreas da contabilidade. Além de trabalhar os conceitos teóricos, cada grupo será responsável por resolver e explicar questões das provas anteriores de ENADE e Exame de Suficiência do CFC, promovendo uma abordagem prática e integrada. Tópicos dos Grupos em 10 tópicos: 1. CONTABILIDADE BÁSICA E FINANCEIRA Temas Abordados na Apresentação de Contabilidade Básica 1. NBC TG 12 – Ajuste a Valor Presente o Conceitos e aplicação prática em operações a prazo. o Impactos no reconhecimento de receitas e despesas. 2. NBC TG 16 – Estoques o Cálculo do custo das mercadorias vendidas (CMV). o Métodos de avaliação de estoques e ajustes necessários. 3. NBC TG 47 – Receita de Contrato com Clientes o Reconhecimento de receitas e critérios para mensuração. o Ajustes devido a condições contratuais e valores a prazo. 4. Resultado Bruto de Vendas e Custos de Estoques o Cálculo do resultado bruto com base na receita líquida e CMV. o Resolução de questões relacionadas a vendas e custos. 5. Apuração de Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados o Estrutura do balanço patrimonial. o Apuração do resultado do exercício e destinação de lucros (reserva legal e dividendos). 6. Investimentos em Coligadas e Ajustes de Valor Justo o Método de equivalência patrimonial para investimentos. o Ajustes ao valor justo de ativos e passivos adquiridos. 2. CUSTOS E CONTABILIDADE GERENCIAL Temas Abordados na Apresentação de Contabilidade de Custos e Gerencial 1. Conceitos de Contabilidade de Custos o Classificação de custos: diretos, indiretos, fixos e variáveis. o Diferença entre custo, despesa e investimento. 2. Tipos de Custeio o Custeio por Absorção: Apropriação de todos os custos (fixos, variáveis, diretos e indiretos) aos produtos. o Custeio Variável: Apenas os custos variáveis são atribuídos aos produtos. o Custeio Baseado em Atividades (ABC): Alocação de custos indiretos com base nas atividades. o Custeio Padrão: Planejamento e controle com base em custos estimados. 3. Controle e Apuração de Custos o Nomenclaturas de apuração de custos: matéria-prima, mão de obra direta e indireta, custos indiretos de produção. o Equivalente de Produção: Cálculo do custo médio por unidade em processos com produtos em elaboração. 4. Margem de Contribuição e Fator Limitante o Cálculo da margem de contribuição para análise de lucratividade. o Margem de contribuição por fator limitante (ex.: horas-máquina, matéria-prima). 5. Ponto de Equilíbrio o Classificação: Contábil, Financeiro e Econômico. o Fórmulas para calcular o ponto de equilíbrio em quantidade e valor. 6. Custos de Transformação e Produção o Custo Primário, Custo de Produção do Período, e Custos de Transformação. o Cálculo do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV). 7. Margem de Segurança Operacional o Diferença entre receita atual e receita no ponto de equilíbrio. o Análise de riscos e gestão de segurança operacional. 8. Resolução de Questões Práticas o Questões do ENADE e Exame de Suficiência relacionadas a: Alocação de custos e despesas. Apuração de custos em diferentes métodos de custeio. Decisões baseadas na margem de contribuição e ponto de equilíbrio. 3. ÉTICA, LEGISLAÇÃO E PERÍCIA CONTÁBIL Temas Abordados na Apresentação de Ética, Legislação e Perícia Contábil I. Ética e Legislação 1. Código de Ética Profissional do Contador (NBC PG 01) o Deveres do contador: Zelo, diligência, honestidade, capacidade técnica. Respeito aos colegas e à classe profissional. o Vedações: Interpretações tendenciosas. Divulgação inadequada de informações confidenciais. o Penalidades éticas: Advertência reservada e censura pública. 2. NBC PG 100 (R1) o Princípios fundamentais de ética: Integridade, objetividade, competência, zelo profissional, confidencialidade e comportamento profissional. o Ameaças aos princípios éticos: Familiaridade, interesse próprio, autorevisão, intimidação. o Tratamento das ameaças: Identificação, análise e aplicação de salvaguardas. 3. Questões de Exames (ENADE e CFC) o Situações práticas envolvendo conflitos éticos, divulgação de informações, publicidade profissional e responsabilidade do contador. II. Perícia Contábil 1. Definição e Competência o Procedimentos técnico-científicos para subsidiar decisões em litígios. o Competência exclusiva de contadores registrados no CRC. 2. NBC PP 01 (R1) o Habilitação: Certidão de Regularidade Profissional. o Impedimentos e suspeições: Situações de parcialidade ou conflitos de interesse. o Responsabilidade civil e penal do perito. 3. Tipos de Perícia Contábil o Judicial: Sob tutela do Poder Judiciário. o Extrajudicial: Âmbito arbitral, voluntário ou estatal. 4. Procedimentos Periciais o Exame, vistoria, indagação, arbitramento, mensuração, certificação, avaliação e investigação. 5. Honorários Periciais o Critérios de fixação: Relevância, complexidade, prazo. o Possibilidade de liberação de até 50% antes do início dos trabalhos. 6. Laudo e Parecer Pericial Contábil o Documentos técnicos que registram os resultados da perícia. o Conclusões claras e precisas para subsidiar decisões judiciais ou extrajudiciais. III. Questões Práticas Resolvidas 1. Ética e Legislação o Exemplos de dilemas éticos e análise de condutas profissionais. o Impacto da publicidade e da confidencialidade no exercício da profissão. 2. Perícia Contábil o Cálculo de FGTS e INSS em processos trabalhistas. o Análise de casos envolvendo retenção de tributos, transferência de imóveis, e compensação de ganhos de capital. o Procedimentos para elaboração de laudos e pareceres. 4. AUDITORIA CONTÁBIL Temas Abordados na Apresentação de Auditoria 1. Conceitos Gerais de Auditoria • Definição: Obtenção e avaliação de evidências para formar opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis. • Objetivo: Aumentar o grau de confiança dos usuários nas demonstrações contábeis. • Não é objetivo do auditor: o Elaborar demonstrações contábeis. o Garantir a viabilidade futura da entidade. o Atestar eficiência e eficácia. o Identificar fraudes ou erros diretamente. 2. Requisitos Éticos • Princípios Éticos: o Integridade, objetividade, competência, zelo profissional, confidencialidade, comportamento profissional. • Ceticismo Profissional: Reconhecimento de possíveis distorções nas demonstrações contábeis. • Julgamento Profissional: Aplicado ao planejar e executar a auditoria. 3. Tipos de Riscos na Auditoria • Risco de Auditoria: Possibilidade de emitir opinião inadequada sobre demonstrações contábeis. • Risco Inerente: Suscetibilidade da conta ou transação a erros, independentemente de controles internos. • Risco de Controle: Falha nos controles internos em prevenir, detectar ou corrigir erros ou fraudes. • Risco de Detecção: O auditor não identifica erros relevantes durante os procedimentos. • Risco de Distorção Relevante: Risco conjunto do risco inerente e de controle. 4. Procedimentos de Auditoria • Coleta de Evidências: o Inventário físico. o Reconciliação de registros. o Análise de documentos financeiros. • Comunicação de Deficiências (NBC TA 265): o Deficiências significativas no controle interno devem ser reportadas formalmente à administração. 5. Revisão Externa de Qualidade pelos Pares (NBC PA 11) • Objetivo: Garantir que os auditores independentes sigam requisitos técnicos e éticos. • Processo: o Avaliação dos procedimentos de auditoria e controle de qualidade. o Revisores devem ser independentes. 6. Tipos de Opinião de Auditoria • Sem Ressalva (Não Modificada): Demonstrações contábeis adequadas. • Com Ressalva (Modificada): Distorções relevantes, mas não generalizadas. • Adversa: Distorções relevantes e generalizadas. • Abstenção de Opinião: Impossibilidade de obter evidências suficientes. 7. Auditoria Interna e Fraudes • Identificação de irregularidades como desvios de materiais e manipulação de registros. • Procedimentos de detecção: o Inventário físico e reconciliação de registros. o Investigação de inconsistências em documentos financeiros. 8. Padrões e Normas Aplicáveis • NBC TA 200: Objetivos gerais e conduta da auditoria. • NBC TA 500: Evidências de auditoria e testes de controle. • NBC TA 700/705: Tipos de opinião de auditoria. • NBC PO 900: Independência do contador em trabalhos de asseguração. 9. Aplicação Prática e Questões • Exemplos de questões do CFC e ENADE sobre: o Princípios éticos e ceticismo profissional. o Identificação, avaliação e comunicação de riscos e deficiências. o Revisão de lançamentos contábeis e ajustes necessários. o Procedimentos na auditoria interna e externa. 5. CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Temas Abordados na Apresentação de Contabilidade Tributária 1. Tributos e Declarações Acessórias • Competência Tributária: o Imunidade, tipos de tributos e competências definidas no Código Tributário Nacional (CTN). o Declarações acessórias, como SPED, ECD, e ECF. • SPED (Sistema Público de Escrituração Digital): o Escrituração Contábil Digital (ECD): Transmissão digital de livros contábeis (Diário, Razão e Balancetes). o Substituição da DIPJ pela ECF. 2. Apuração do Lucro e Tributos sobre o Lucro • Lucro Presumido: o Percentuais para cálculo do lucro presumido por atividade: 1,6% para venda de combustíveis. 8% para venda de mercadorias. 32% para prestação de serviços. o Cálculo do IRPJ com alíquota básica de 15% e adicional de 10%. • Lucro Real: o Inclusão de receitas tributáveis e exclusão de despesas não dedutíveis. o Aplicação do CPC 32 – Tributos sobre o Lucro. 3. Simples Nacional (Lei Complementar nº 123/2006) • Abrangência: Tributos como IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS, e CPP. • Limite de faturamento: Até R$ 4,8 milhões anuais. • Recolhimento via Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) até o dia 20 do mês subsequente. • Regras específicas para distribuição de lucros. 4. ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) • ICMS Normal: o Apuração do imposto com base na alíquota interna e saldo a recuperar ou recolher. o Procedimentos envolvendo transporte e custos adicionais. 5. ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) • Base de cálculo: Preço do serviço. • Não incide sobre serviços prestados no exterior. • Apuração do ISSQN com alíquota específica por município. 6. CPC 32 – Tributos sobre o Lucro • Imposto Diferido: o Reconhecimento de diferenças temporárias tributáveis e dedutíveis. • Aplicação prática em cálculos de lucro líquido e tributos sobre o lucro. 7. Créditos Tributários • Constituição e Modificação: o Crédito tributário nasce da obrigação principal e possui a mesma natureza. o Modificação ou extinção apenas conforme os casos previstos no CTN. • Extinção e Compensação: o Possibilidade de compensação de débitos dentro de regras específicas. 8. Revisão de Decisões Administrativas • Eficácia Normativa: o Decisões administrativas com efeito normativo entram em vigor 30 dias após a publicação (art. 103, inciso II, do CTN). 9. Questões de Exames ENADE e CFC • Exemplos de questões abordadas: o Apuração de tributos no regime do Lucro Presumido e Real. o Cálculo de ICMS, ISSQN e tributos sobre o lucro. o Aspectos legais e práticos da Lei Complementar nº 123/2006. o Análise de cenários tributários e aplicação de normas contábeis. 6. CONTABILIDADE PÚBLICA Temas Abordados na Apresentação de Contabilidade Pública 1. Receitas Orçamentárias • Classificação das Receitas: o Receitas Correntes: Exemplos incluem receitas patrimoniais e agropecuárias. o Receitas de Capital: Incluem alienação de bens e operações de crédito. • Fundamentação: Lei nº 4.320/1964. 2. Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) • Natureza da Informação: o Controle: Registra atos administrativos com potencial impacto patrimonial (ex.: garantias e compromissos). o Patrimonial: Evidencia o patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas. • Referência: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP). 3. Impactos no Balanço Patrimonial • Contratos futuros (ex.: construção de obras públicas): o Não geram impacto imediato no Balanço Patrimonial, apenas no momento da execução. o Registro inicial como informação de controle. 4. Despesas Orçamentárias • Classificação: o Despesa Corrente: Despesas de custeio e transferências correntes. o Despesa de Capital: Investimentos, inversões financeiras e transferências de capital. • Despesas de Exercícios Anteriores: Gastos não processados no exercício correto. 5. Receita com ou sem Contraprestação • Exemplo: Receita de cessão de espaço público. o Com contraprestação: Houve cobrança pelo uso (ex.: aluguel de espaço para eleições). o Sem contraprestação: Não há cobrança pelo serviço prestado. 6. Demonstrações Contábeis no Setor Público • Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP): o Evidencia as variações patrimoniais aumentativas (VPA) e diminutivas (VPD). o Resultado patrimonial = VPA – VPD. • Reconhecimento de Receita: o Baseado no regime de competência (ex.: lançamento de impostos). 7. Princípios Orçamentários • Principais princípios: o Unidade: Um único orçamento por ente público. o Exclusividade: A LOA não deve incluir dispositivos estranhos à previsão de receita e fixação de despesa (exceto créditos suplementares e operações de crédito). o Universalidade: Todas as receitas e despesas devem estar no orçamento. o Transparência: Clareza e acessibilidade das informações orçamentárias. 8. Classificação de Despesas por Natureza • Estrutura: o Categoria econômica: Corrente ou de capital. o Grupo de natureza da despesa (GND): Ex.: Juros e encargos da dívida. o Elemento de despesa: Ex.: Juros sobre a dívida por contrato. • Exemplo: Pagamento de juros é classificado como Despesa Corrente. 9. Restituição de Receita Orçamentária • Restituição de valores recebidos: o Receita do exercício atual: Dedução de receita. o Receita de exercícios anteriores: Registrada como despesa orçamentária. 10. Sistema de Informação de Custos do Setor Público (SICSP) • Objetivo: Subsidiar decisões (ex.: produzir internamente ou terceirizar). • Informações detalhadas sobre métodos de custeio e critérios de mensuração. 11. Convergência às Normas Internacionais • Benefícios: o Melhor controle do patrimônio público. o Transparência e prestação de contas. o Simplificação e gestão eficiente de recursos públicos. • Campo de aplicação: Administração pública direta e indireta. 7. TEORIA DA CONTABILIDADE E EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO CONTÁBIL Temas Abordados na Apresentação de Teoria da Contabilidade 1. Características Qualitativas da Informação Contábil • Fundamentais: o Relevância: Informações úteis para a tomada de decisão. o Representação Fidedigna: Reflete a realidade econômica de forma completa, neutra e sem erros materiais. • De Melhoria: o Comparabilidade: Comparação entre períodos ou empresas. o Verificabilidade: Observadores independentes chegam a conclusões semelhantes. o Compreensibilidade: Clareza e organização das informações. o Tempestividade: Disponibilidade em tempo hábil para decisões. 2. Princípios Contábeis • Princípio da Entidade: Separação entre patrimônio da entidade e dos sócios. • Princípio da Continuidade: Presunção de que a entidade continuará operando. • Princípio da Competência: Receita e despesa reconhecidas no período em que ocorrem. • Princípio da Prudência: Evitar superavaliação de ativos e receitas ou subavaliação de passivos e despesas. • Princípio do Registro pelo Valor Original: Contabilização pelo valor de aquisição. • Princípio da Oportunidade: Registro tempestivo e confiável. 3. Capital e Patrimônio Líquido • Capital Subscrito: Valor comprometido pelos sócios. • Capital a Integralizar: Parte do capital subscrito ainda não aportada. • Ações em Tesouraria: Reduzem o patrimônio líquido. • Reservas de Lucros: Lucros retidos para reinvestimentos. • Prejuízos Acumulados: Reduzem o patrimônio líquido. 4. Manutenção de Capital • Capital Financeiro: Baseado no valor monetário investido. o Lucro ocorre quando os ativos líquidos no final do período excedem os do início. • Capital Físico: Baseado na capacidade produtiva. o Lucro ocorre quando a capacidade produtiva aumenta ao longo do período. 5. Reconhecimento e Desreconhecimento de Ativos e Passivos • Reconhecimento de Ativos: o Controlado pela entidade devido a eventos passados. o Geração de benefícios econômicos futuros. • Reconhecimento de Passivos: o Obrigação presente devido a eventos passados. o Provável saída de recursos para liquidar a obrigação. • Desreconhecimento: o Ocorre quando o ativo ou passivo não atende mais à definição, como quando um ativo perde potencial econômico. 6. Receitas e Resultados • Receitas: o Aumentos de ativos ou reduções de passivos que aumentam o patrimônio líquido. o Excluem contribuições de sócios. • Exemplos de Receitas: o Ganho em aplicações financeiras; o Transferência de estoques a clientes; o Ganho na venda de imobilizado. • Não são Receitas: o Emissão de debêntures; o Integralização de capital social. 7. Escolas de Pensamento Contábil • Escola Italiana: o Ênfase no método das partidas dobradas e no controle patrimonial. o Foco na contabilidade como sistema de registros. • Escola Norte-Americana: o Foco na utilidade da informação contábil para tomada de decisão. o Desenvolvimento impulsionado pelo mercado financeiro. 8. Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro • Usuários Principais: o Investidores, credores por empréstimos e outros credores. • Objetivo: o Fornecer informações úteis para decisões econômicas. • Limitações: o Nem todas as informações relevantes podem ser incluídas nos relatórios devido ao custo-benefício. 9. Aplicações Práticas em Questões CFC e ENADE • Variações no Patrimônio Líquido: o Lucros, prejuízos, ajustes de avaliação patrimonial, transações com ações em tesouraria. • Reconhecimento de Receitas e Ganhos: o Exemplos de receitas operacionais e não operacionais. • Impacto das Escolas de Pensamento: o Influência da escola italiana e norte-americana na teoria e prática contábil. 8. ESTATÍSTICA APLICADA À CONTABILIDADE Temas Abordados na Apresentação de Estatística 1. Média Aritmética • Média Simples: Soma dos valores dividida pelo número total de elementos. o Fórmula: M=∑xinM = Exemplo: Para os números 2, 4, 6 e 8, a média é: M=2+4+6+8/4=5 Média Ponderada: Soma dos produtos entre cada valor e seu peso, dividida pela soma dos pesos. o Fórmula: Mp=∑(xi⋅pi) / ∑pi 2. Amostragem Estratificada • Divisão da população em estratos homogêneos para garantir representatividade. • Vantagens: o Maior precisão nos resultados. o Comparação eficiente entre grupos. • Desvantagens: o Custo elevado e complexidade. • Passos: 1. Divisão da população em estratos. 2. Determinação do tamanho da amostra por estrato. 3. Seleção aleatória em cada estrato. 4. Combinação dos resultados. 3. Probabilidade • Definições: o Espaço Amostral - ômega (Ω): Conjunto de todos os resultados possíveis. o Evento: Subconjunto do espaço amostral. o Fórmula: P=nº de casos favoráveis / nº de casos possíveis Representação: fração, porcentagem ou número decimal. • Eventos Complementares: Dois eventos são complementares quando, juntos, formam o espaço amostral. • Probabilidade Condicional: Probabilidade de AAA, dado que BBB já ocorreu: P(A∣B) =P(A∩B) / P(B) União de Eventos: P(A∪B) =P(A)+P(B)−P(A∩B) • Interseção de Eventos: P(A∩B) = P(A)⋅P(B) 4. Desvio Padrão • Definição: Medida de dispersão que quantifica o grau de variação dos dados em relação à média. o Fórmula: σ = √[ Σ (xi - μ)² / N ] Onde: • σ (sigma) é o desvio padrão. • Σ (sigma maiúsculo) representa a soma de todos os elementos. • xi é cada valor individual no conjunto de dados. • μ (mu) é a média do conjunto de dados. • N é o número total de elementos no conjunto de dados. Interpretação: o Desvio baixo: Dados próximos da média. o Desvio alto: Dados espalhados em relação à média. 5. R-Quadrado e Regressão Linear • R-Quadrado: o Mede a proporção da variação da variável dependente explicada pelo modelo de regressão. o Intervalo: 0 a 1 (ou 0% a 100%). o Valor próximo de 1: Modelo eficaz. • Regressão Linear: o Modelo que relaciona uma variável dependente (Y) com uma variável independente (X). o Fórmula: Y=a+bX • a: intercepto no eixo Y. • b: inclinação da linha (variação de Y em relação a X). 6. Aplicações Práticas (Exemplos de Questões) • Cálculo da Média Ponderada: o Exemplo: Prazo médio de recebimentos de vendas (Exame CFC). • Probabilidade: o Exemplo: Probabilidade de selecionar itens específicos em auditoria. • Desvio Padrão: o Comparação de dispersão entre empresas (Retorno sobre Patrimônio Líquido). • Regressão Linear: o Análise de lucratividade em função do volume de vendas. 9. ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Temas Abordados na Apresentação de Análise de Investimento 1. Tipos de Investimento • Variável: Retornos não garantidos e sujeitos a flutuações (ex.: ações, fundos de investimento). • Fixo: Retornos previsíveis e estáveis (ex.: títulos públicos, CDBs). • Alternativo: Investimentos não convencionais (ex.: arte, imóveis). 2. Indicadores Financeiros e Tomada de Decisão • ROE (Return on Equity): Mede a rentabilidade do patrimônio líquido. • ROA (Return on Assets): Mede o retorno gerado pelos ativos totais. • ROI (Return on Investment): Mede o retorno obtido sobre o investimento realizado. • Rentabilidade: Relação entre lucro obtido e o capital investido. • Liquidez: Capacidade de converter um ativo em dinheiro sem perda significativa de valor. • Risco: Probabilidade de ocorrer perdas financeiras em um investimento. 3. Diversificação e Carteiras de Investimento • Correlação: o Correlação positiva alta (+1): Os ativos se movem na mesma direção, reduzindo o efeito da diversificação. o Correlação negativa: Os ativos se movem em direções opostas, aumentando o benefício da diversificação. • Matriz de Covariância: Mede como dois ativos se comportam em conjunto em relação à sua média. • Carteira de Risco Mínimo: Formada por ativos com menor correlação negativa e maior eficiência risco-retorno. 4. Métodos de Avaliação de Investimentos • Valor Presente Líquido (VPL): o Mede o valor presente dos fluxos de caixa futuros descontados a uma taxa mínima de atratividade (TMA). o Aceita-se o projeto se o VPL for positivo. • Taxa Interna de Retorno (TIR): o Taxa que iguala o valor presente dos fluxos de caixa ao valor do investimento inicial. o Um projeto é atrativo se a TIR for superior à TMA. • Payback: o Tempo necessário para recuperar o investimento inicial. o Payback descontado: Considera o valor do dinheiro no tempo. 5. Análise de Decisão com Base em Cenários • Uso de probabilidades para diferentes cenários econômicos (ex.: recessão, estabilidade, expansão). • Média Ponderada: Calcula o retorno esperado considerando os pesos de cada cenário. o Fórmula: R=∑(Pi×Ri) Onde Pi é a probabilidade e Ri é o retorno do cenário i. 6. Considerações Éticas e Sustentáveis • Impactos ambientais e sociais devem ser considerados na análise de investimentos. • Exemplo de decisão: o Transferir uma fábrica para um país com legislação ambiental menos rigorosa pode ser financeiramente viável, mas gera problemas éticos e de sustentabilidade. 7. Aplicações Práticas (Exemplos de Questões) 1. Diversificação de Carteiras: o Ativos com correlações negativas maximizam a redução do risco. 2. Escolha de Alternativas: o Considerar indicadores como TIR e VPL ajustados ao risco. 3. Decisão com Base em Risco e Retorno: o Usar matrizes de correlação e covariância para selecionar ativos. 4. Cálculo de Retornos Esperados: o Média ponderada para diferentes cenários econômicos. 5. Indicadores de Avaliação: o Combinação de métricas como VPL, TIR e payback para decisões mais completas. 10. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Temas Abordados na Apresentação de Análise das Demonstrações Contábeis 1. Tipos de Análise Contábil • Análise Vertical: o Mostra a representatividade de cada item em relação a um total em uma demonstração contábil. o Exemplo: Percentual de ativo circulante sobre o total de ativos. • Análise Horizontal: o Compara valores de um mesmo item em diferentes períodos, medindo variações. o Exemplo: Crescimento do passivo entre dois exercícios. • Análise por Indicadores: o Usa índices financeiros para avaliar aspectos como liquidez, rentabilidade e endividamento. 2. Indicadores de Liquidez • Liquidez Corrente: o Relação entre o ativo circulante e o passivo circulante. o Fórmula: Liquidez Corrente=Ativo Circulante/Passivo Circulante • Liquidez Seca: o Exclui os estoques do ativo circulante. o Fórmula: Liquidez Seca=Ativo Circulante−Estoques/Passivo Circulante • Liquidez Imediata: o Considera apenas as disponibilidades (caixa e equivalentes). o Fórmula: Liquidez Imediata=Disponibilidades/Passivo Circulante • Liquidez Geral: o Inclui também o realizável a longo prazo e dívidas de longo prazo. o Fórmula: Liquidez Geral=Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo/Passivo Circulante+ Passivo Não Circulante 3. Índices de Endividamento • Endividamento Geral: o Mede a proporção de recursos de terceiros em relação ao total de ativos. o Fórmula: Endividamento Geral= Passivo Circulante+ Passivo Não Circulante/ Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo Grau de Endividamento: o Relação entre o passivo total e o patrimônio líquido. o Fórmula: Grau de Endividamento= Passivo Circulante+ Passivo Não Circulante / Patrimônio Liquido • Composição do Endividamento: o Percentual de passivo circulante em relação ao passivo total. o Fórmula: Composição do Endividamento=Passivo Circulante / Passivo Total 4. Indicadores de Rentabilidade • Margem Líquida: o Relação entre o lucro líquido e a receita líquida. o Fórmula: Margem Liquida=Lucro Líquido / Receita Liquida • Retorno sobre o Ativo (ROA): o Mede a eficiência da empresa em gerar lucros com seus ativos. o Fórmula: ROA=Lucro Liquido/Ativo Total • Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE): o Mede a rentabilidade do capital próprio investido. o Fórmula: ROE= Lucro Líquido / Patrimônio Liquido 5. Ciclos Operacional e Financeiro • Ciclo Operacional (CO): o Tempo total para transformar estoques em vendas e receber dos clientes. o Fórmula: CO=Prazo Médio de Estocagem (PME) + Prazo Médio de Recebimento (PMR) • Ciclo Financeiro (CF): o Tempo entre o pagamento de fornecedores e o recebimento das vendas. o Fórmula: CF= CO - Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMP)CF 6. Alavancagem Financeira • Definição: o Uso de capital de terceiros para aumentar o retorno sobre o patrimônio líquido. • Fórmula de Alavancagem Financeira (GAF): GAF= (ROA−Custo da Dívida) × Capital de Terceiros / Patrimônio Liquido o Alavancagem positiva: ROA > custo da dívida. o Alavancagem negativa: ROA < custo da dívida. Existem outras fórmulas o GAF. Exemplo: GAF = LAJIR / LAIR Onde: • GAF: Grau de Alavancagem Financeira. • LAJIR: Lucro Antes dos Juros e Imposto de Renda. • LAIR: Lucro Antes do Imposto de Renda. 7. Aplicações Práticas em Questões 1. Liquidez Corrente: o Interpretar se a empresa tem capacidade de pagar dívidas de curto prazo. 2. Ciclo Financeiro: o Ciclo negativo é favorável, pois indica que a empresa recebe antes de pagar fornecedores. 3. Endividamento Geral: o Avaliar o nível de recursos de terceiros utilizados. 4. Rentabilidade: o Analisar o desempenho econômico da empresa em relação a vendas, ativos e patrimônio. Funcionamento • Divisão em Grupos: Cada grupo será responsável por um dos tópicos acima, desenvolvendo os materiais teóricos e resolvendo questões relacionadas às provas do ENADE (2018 e 2022) e do Exame de Suficiência do CFC (2023.1, 2023.2, 2024.1, 2024.2 e 2025.1). • Produção de Materiais Didáticos: Cada grupo elaborará mapas mentais, resumos, apresentações (PowerPoint, Word e PDF) e videoaulas sobre o tema. • Resolução de Questões: O grupo explicará detalhadamente todas as questões, abordando tanto as respostas corretas quanto os itens incorretos. • Disponibilização no Site da FEAC: Todos os materiais serão disponibilizados para acesso público, ampliando o impacto do projeto. Essa divisão temática garante que os participantes desenvolvam especialização nos tópicos abordados, promovendo aprendizado colaborativo e engajamento ativo no programa. Referências: CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). Exame de Suficiência. Disponível em: https://cfc.org.br/category/exame-de-suficiencia-anteriores/. Acesso em 25 jul. 2025. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEAC). Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis - Bacharelado. Maceió: UFAL, 2019. Disponível em: https://feac.ufal.br/pt-br/graduacao/contabilidade/documentos/projeto-pedagogico-do-curso-ppc/projeto-pedagogico-a-partir-de-2021.pdf/view. Acesso em: 10 out. 2024. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL). Pró-Reitoria de Extensão. Instrução Normativa PROEX Nº 01/2021. Dispõe sobre os procedimentos para implantação da extensão como componente curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da Ufal. Maceió: UFAL, 2021b. Disponível em: https://ufal.br/ufal/extensao/documentos/in-proex-04-2021.pdf. Acesso em: 10 out. 2024. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL). Secretaria Executiva dos Conselhos Superiores (GR/UFAL). Resolução Nº 04/2018 CONSUNI/UFAL, de 19 de fevereiro de 2018. Regulamenta as ações de extensão como componente curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da UFAL. Maceió: UFAL, 2018. Disponível em: https://ufal.br/resolucoes/2019/rco-n-34-de-25-06-2019.pdf. Acesso em: 10 out. 2024. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE (UFS). Ciências Sociais Aplicadas. Provas do Curso de Ciências Contábeis. Provas, gabaritos e padrões de respostas da parte discursiva. 14 de junho de 2022. Disponível em: https://ccsa.ufs.br/conteudo/69728-provas-do-curso-de-ciencias-contabeis. Acesso em 25 jul. 2025.